sábado, 28 de dezembro de 2013

Culpada! - A inocência nunca existiu. Parte III

PARTE III

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Solitária, rica e sem coração. Elizabeth não era capaz de amar ninguém. Ela assumiu a personalidade destrutiva que tanto falaram que ela tinha durante a infância. O amor que ela recebeu da família Silva não foi suficiente para ela. Talvez, nada fosse.
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Hoje é meu aniversário de 20 anos e não quero aproveitar sozinha. Será que eu encontro algum cara rico e divertido pelas ruas de Nova Iorque? Veremos.
Eu estava tomando champanhe com um homem aparentemente rico que eu havia conhecido, ele não era divertido, mas usava roupas de marca e pelo que eu entendi era empresário. Obrigada, Senhora Silva por ter me colocado para fazer curso de inglês! A conversa estava chata, então eu pedi licença, disse que ia ao banheiro e fui sem a intenção de voltar.
Quando saí do hotel, decidi ir ao banco sacar algum dinheiro.
Já estava de saída quando uns marginais fortemente armados entraram e mandaram todos ficarem quietos e abaixados.
A primeira coisa que pensei foi: ‘só pode ser brincadeira, né? Antes eu tivesse ficado aturando a conversa chata daquele homem no hotel’
Estava abaixada, quando os marginais descontrolados começaram a gritar para os clientes passarem o dinheiro e eu o fiz. Entreguei minha bolsa Prada, o dinheiro que acabara de sacar, as joias e voltei a me abaixar como havia sido ordenada.
Tudo estava sob controle quando aquelas criaturas resolveram pegar alguém como refém e eu fui a ‘sortuda’.
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Ele estava coberto, com uma máscara e capuz e eu só pude ver aqueles olhos cor de mel e como eram lindos, intensos e tinham um brilho triste assim como o meu. Olhamos-nos fixamente por 30 segundos, mas eu poderia jurar que foi por uma eternidade.

“PEGA LOGO A VADIA E VAMO DA O FORA DAQUI”- Outro bandido gritou e ele me levantou rapidamente, mas não foi de uma forma brusca, foi sutil até.

Os bandidos saíram correndo e ele estava me segurando e com uma arma na minha cabeça, e por que diabos eu não estava com medo? “ELIZABETH, VOCÊ ESTÁ COM UMA ARMA NA SUA CABEÇA E VOCÊ ESTÁ CALMA, VOCÊ É LOUCA!” eu pensava.
De repente, aquele homem que segurava a arma sussurrou em meu ouvido: “Pode ficar calma, que eu não vou te machucar, só queremos dar o fora daqui”.
Ele me levou para o lado de fora, se juntou com seus cúmplices entrou em um carro todo preto e com vidro fumê e foi embora.
Fui para casa e resolvi passar meu aniversário vendo um filme e comendo pipoca depois do desastre que tinha ocorrido naquele fim de tarde.
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Na manhã seguinte decidi voltar ao meu plano de arrumar um homem rico para me sustentar e agora eu precisava muito depois do assalto no dia passado. Procurei uma roupa legal para vestir, arrumei meus longos cabelos negros, passei bastante rímel para valorizar meus olhos escuros e pintei a boca de vermelho. Estava magnífica como sempre fui.
Aquele era um dia de sorte conheci vários homens interessantes e ricos, Stephen foi o que mais me chamou atenção, era charmoso, elegante e rico, definitivamente rico, ele me convidou para um jantar que daria naquela noite
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O jantar estava agradável, vi muitos homens bonitos acompanhados de suas esposas que serviam apenas de enfeites. Uma mulher bonita ostenta status a um homem rico e bonito. Eu nunca pretendi casar, mas se eu encontrasse um homem bastante rico e interessante, eu poderia me casar e teria alguns amantes, bem como fiz com Ítalo.
Eu estava rodando pelo salão quando um garçom me ofereceu uma bebida, eu estava desatenta e geralmente não costumo observar pessoas pobres, no entanto, resolvi olhar para o tal garçom e era ele.


O homem de ontem. O bandido dos olhos cor de mel. Sim, era ele. E ele era lindo, incrivelmente lindo e atraente.

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